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- Gabriele Schek, Mara Regina Santos da Silva, Carl Lacharité, and Maria Emilia Nunes Bueno.
- Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, RS, Brazil.
- Rev Esc Enferm Usp. 2016 Sep 1; 50 (5): 779-784.
ObjectiveTo identify the conceptions of professionals regarding interfamily violence against children and adolescents.MethodA qualitative study conducted with 15 professionals who had taken children and adolescents under their care as a result of interfamily violence. Data were collected between November, 2013, and March, 2015, through semi-structured interviews. Data were organized and analyzed using the Textual Discourse Analysis technique.ResultsThe professional discourse highlighted that some legal aspects regarding the handling of interfamily violence against children and adolescents are neglected; an omission supported by the justification of professionals to preserve the family. We highlight the confrontation between the concept of family as a caregiver and the family that commits violence against children, in addition to the positioning of professionals, which does not include the family or the aggressor in the intervention process in facing situations of interfamily violence attended to by the services.ConclusionActing against interfamily violence requires professionals to do away with some pre-established concepts in ordee to put the actual needs of victims and families into evidence.ObjetivoIdentificar, com base no discurso dos profissionais, suas concepções a respeito da violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes.MÉtodoEstudo qualitativo, realizado com 15 profissionais, que tiveram sob seus cuidados crianças e adolescentes atendidas em decorrência da violência intrafamiliar. Os dados foram coletados entre novembro de 2013 e março de 2015, por meio de entrevistas semiestruturadas. Os dados foram organizados e analisados utilizando a técnica de Análise Textual Discursiva.ResultadosO discurso dos profissionais colocou em evidência que alguns aspectos legais em relação ao manejo da violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes são negligenciados, omissão respaldada pela justificativa dos profissionais de preservar a família. Destaca-se o confronto entre a concepção de família como cuidadora e a família que violenta os filhos, além do posicionamento dos profissionais, os quais não incluem a família e o agressor nos processos de intervenção frente às situações de violência intrafamiliar atendidas nos serviços.ConclusÃoAtuar frente à violência intrafamiliar requer do profissional romper com algumas concepções preestabelecidas para colocar em evidência as reais necessidades de vítimas e famílias.
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